A Linhas Aéreas de Moçambique, também conhecida pela sua sigla LAM, é uma companhia aérea com sede na cidade de Maputo, Moçambique. Tem como missão o transporte por via aérea de passageiros, carga e correio nos serviços doméstico, regional e internacional, de carácter regular e não-regular.
A actual LAM foi criada pelo governo português em 1936 com a designação de Direcção de Exploração de Transportes Aéreos (DETA), como uma divisão de exploração dos serviços dos portos e de caminhos-de-ferro. O primeiro voo foi feito a 22 de dezembro 1937. Depois da sua criação, a existência como companhia caracterizou-se por um rápido desenvolvimento, respondendo às necessidades decorrentes da ligação aos países vizinhos, nomeadamente a Suazilândia, África do Sul, Maláui e Zimbabué (estes dois últimos integrados na então Federação da Rodésia e Niassalândia).
Após a independência de Moçambique em 1975, é extinta a DETA e criada a LAM, uma empresa estatal sob tutela do Ministério dos Transportes e Comunicações entre 1980 e 1989. O estado moçambicano possui actualmente 80% das acções da nova sociedade formada e os gestores, técnicos e trabalhadores da LAM, os restantes 20% das acções.
Emprega atualmente 677 trabalhadores (2010) e possui delegações ou outras formas de representação no país e no estrangeiro, e está dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
A LAM explora uma frota composta por quatro aviões a jato: um Boeing 737-500, de 96 lugares e dois Embraer 190-100, com 9 lugares em classe executiva e 85 em classe económica;e três Bombardier Q400. Estes aviões têm sido utilizados para o transporte de passageiros e carga para percursos de médio curso, nas ligações domésticas e regionais.